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O Joãozinho…

por Moralez, em 19.10.16

Durante o recreio o Joãozinho estava com um ar muito sério. Um colega ao vê-lo assim aproximou-se e perguntou-lhe:

- O que é que te aconteceu?

Diz o Joãozinho:

- Foi o professor que me ralhou e me mandou sair mais cedo da aula, só porque eu não soube resolver um problema.

Pergunta o colega:

- Que problema era? Diz-me lá, pois pode ser que eu te ajude.

O Joãozinho:

- O professor disse-me que, se ele me vendesse quatro laranjas a dez cêntimos cada, quantos cêntimos tinha eu de lhe dar.

O colega:

- E não soubeste?! Olha, quando voltares à aula, vai ter com ele e diz-lhe que são quarenta cêntimos.

O Joãozinho:

- Estás doido, pá! Eu disse que lhe dava cinquenta e, mesmo assim, ele não aceitou…

 

So long fellows!

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Menino da mamã...

por Moralez, em 18.10.16

Maria, jovem esposa recém-casada, desesperada, vai ao psicólogo: 

- Doutor, eu não aguento mais... Apesar de todos os meus esforços, o meu marido não me liga nenhuma. Desde que nos casámos, ele só fala na mãe, na mãe, na mãe.  É como se eu não existisse.
- Já experimentou preparar um jantar especial?
- Já. E não adiantou!
- Ouça, tenho uma ideia. Se há um domínio onde a sua sogra não pode rivalizar, é na cama. Esta noite vista lingerie preta. Cuequinha preta. A cor preta é muito sexy e muito excitante, incluindo uma cinta liga negra também... Ele não vai resistir!
Maria seguiu à risca o plano, sem esquecer nenhum detalhe. De facto, nunca estivera tão sexy e voluptuosa...
Chega o Joaquim a casa, arregala os olhos e  diz:
- Mariaaaa, estás toda de preto!!! Aconteceu alguma coisa à minha mãe???!!!

 

 So long fellows!

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São Pedro encontra o Diabo a passear por entre as nuvens:

- Viva Diabo, o que fazes aqui?

Responde o Diabo:

- Vim lançar-te um desafio: um jogo de futebol. Para ver quem é o melhor, o céu ou o inferno.

Responde São Pedro:

- Aceito! Está ganho… Aqui no céu estão os melhores jogadores de todos os tempos.

Rindo-se diz o Diabo:

- Concordo contigo, mas no final é que vamos ver… É que eu no inferno tenho os melhores árbitros.

 

So long fellows!

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O desenho da vida

por Moralez, em 14.10.16

Estou confortavelmente instalado na minha vida, sei de onde vim, o que faço e para onde vou, na minha mente existe um plano mais ou menos predefinido e com mais curva, menos curva, um desvio aqui, outro desvio ali, mantenho o caminho e sigo o rumo que escolhi.

 

O plano não é elaborado, nem rebuscado, a felicidade advém da simplicidade, e há muito que aprendi que as coisas com mais significado são as que aparentam ser banais.

Na minha cabeça há muito que o plano deixou de ser um esboço para ser um desenho definitivo, abandonei os lápis, preferi a tinta permanente e os rabiscos ganharam contornos definitivos.

 

Os desenhos que traço são depurados de ilusões, são verdadeiros, calculados e realistas, tal como eu, espelham os meus sonhos filtrados pela minha realidade. Acredito que quanto mais simples são as nossas aspirações, mais facilmente as concretizamos.

 

Mas nem só a minha tinta escreve a minha vida, há pinturas externas que interferem com o meu desenho, algumas tintas tornam a minha pintura mais colorida, mais rica, mais bonita, outras tintas são borrões que sujam, mancham e tingem a tela.

 

Há uns meses deparei-me com um borrão imprevisto, um dos frascos que alimentava o meu desenho, entornou-se e derramou uma tinta escura e viscosa no meu desenho, o meu desenho transformou-se, perdeu a nitidez, as cores alegres e a definição dos contornos.

 

Subitamente a mancha que começou pequena estava a espalhar-se por toda a parte e a devorar todo o meu desenho, a consumir as cores, os traços, as linhas, tentei limpar, desenhar de novo, mas as linhas desvaneciam-se, os borrões aumentavam.

 

Questionei o meu plano, as linhas que desenhei, as cores que escolhi, revi vezes sem conta as minhas escolhas, as escolhas que fizeram este borrão não foram minhas, mas o borrão estava ali e tinha de lidar com ele.

 

Sei que a vida é imprevisível, é muito mais imprevisível do que a maioria das pessoas sabe, tive de aprender a lidar com isso ainda novo, quando na vida faltou uma cor, uma cor primária, essencial que nunca poderá ser substituída.

 

Aprendi a pintar sem ela, o meu desenho é um pouco mais pobre, nunca está totalmente colorido, mas lentamente voltou a ter as cores da felicidade. São borrões da vida e temos que aprender a pintar por cima deles.

 

Este foi um borrão diferente, levou-me a questionar as minhas cores, pois não conseguia encontrar sentido, propósito, motivo, abruptamente estava tudo mesclado, uma enorme névoa caiu sobre a tela e eu simplesmente não conseguia ter clareza para definir os contornos.

 

Sorte, justiça, acaso, arrependimento, milagre, o frasco ergueu-se e absorveu a tinta derramada numa mudança tão brusca que parece inacreditável, o desenho que julgava perdido reapareceu, o meu plano, o meu rumo está novamente visível.

 

Perfilo todos os pincéis perfeitamente alinhados diante de mim, a palete de cores impecavelmente organizada, vislumbro os lápis, escolho um e desenho com a mão firme e traço certeiro a primeira linha, o primeiro esboço do desenho que alicerço na mente e trasponho na tela, há espaço para criar e eu sinto-me novamente confiante, inspirado e feliz.

 

A vida é um conjunto de cores que mudam de tonalidade e forma, quando menos esperava a minha pintou-se com as cores vivas da Primavera mesmo que lá fora as cores sejam de Outono.

 

Apenas tenho de fazer as cores fluírem e colorirem o meu desenho com pinceladas precisas e harmoniosas.

 

Obrigado a todos que nos dias mais cinzentos gentilmente me cederam pinceladas das suas cores para colorirem o meu desenho.

 

So long fellows!

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Quem escreveu Os Lusíadas?

por Moralez, em 14.10.16

Numa manhã, a professora pergunta ao aluno:

- Diz-me lá quem escreveu "Os Lusíadas”?

O aluno, a gaguejar, responde:

- Não sei, Sr.ª professora, mas eu não fui. E começa a chorar.

A professora, furiosa, diz-lhe:

- Pois então, de tarde, quero falar com o teu pai!

Em conversa com o pai, a professora faz-lhe queixa:

- Não percebo o seu filho. Perguntei-lhe quem escreveu ”Os Lusíadas” e ele
respondeu-me que não sabia, que não foi ele…

Diz o pai:

- Bem, ele não costuma ser mentiroso, se diz que não foi ele, é porque não foi.
Já se fosse o irmão…

Irritada com tanta ignorância, a professora resolve ir para casa e, na passagem pelo posto local da GNR, diz-lhe o comandante:

- Parece que o dia não lhe correu muito bem…

Confessa a professora:

- Pois não, imagine que perguntei a um aluno quem escreveu "Os Lusíadas” e respondeu-me que não sabia, que não foi ele, e começou a chorar.

O comandante do posto:

- Não se preocupe. Chamamos cá o miúdo, damos-lhe um "aperto”, e vai ver que ele confessa tudo.

Já com os cabelos em pé, a professora chega a casa e encontra o marido sentado no sofá, a ler o jornal. Pergunta-lhe este:

- Então o dia correu bem?

Desabafa a mulher:

- Ora, deixa-me cá ver. Hoje perguntei a um aluno quem escreveu "Os Lusíadas” começou a gaguejar, que não sabia, que não tinha sido ele, e pôs-se a chorar. O pai diz-me que ele não costuma ser mentiroso. O comandante da GNR quer chamá-lo e obrigá-lo a confessar. O que faço a  isto?

O marido, confortando-a:

- Olha, esquece. Janta, dorme e amanhã tudo se resolve. Vais ver que se calhar foste tu e já não te lembras…

 

 So long fellows!

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Tempestades!

por Moralez, em 13.10.16

A verdadeira tempestade num copo d’água…

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So long fellows!

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Senhor padre, eu caí!

por Moralez, em 13.10.16

Numa aldeia pecava-se demais! O velho padre, cansado de ouvir tantas confissões envolvendo o desagradável termo "adultério”, combinou um código com os seus paroquianos. Sempre que alguém perdesse a cabeça teria simplesmente de dizer: "Senhor Padre, eu caí!”.

E pronto, sempre que alguém confessava ter "caído”, o velho padre já sabia do que se tratava. Mandava o pecador rezar três Ave-marias e um Pai-nosso, e a coisa ficava por ali.

Os anos passaram e, o velho padre partiu deste mundo, sem ter tido tempo de avisar o seu sucessor do código combinado.

Um dia, o jovem padre, espantado com tanta queda, dirigiu-se ao Presidente da Câmara para lhe expor a estranha situação:

- O Sr. Presidente vai-me desculpar, não me quero meter no seu trabalho, mas tem os passeios numa lástima! Não passa um dia sem que muitos dos meus paroquianos se queixem de ter caído…

O presidente solta uma gargalhada e antes de esclarecer a situação, o jovem padre continua:

- E não se esteja a rir Sr. Presidente, que a sua esposa, coitada, só esta semana já caiu três vezes!

 

So long fellows!

 

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Médica vs Paciente!

por Moralez, em 12.10.16

Paciente:

Senhora doutora já não sei o que fazer!? O meu marido quer sexo a toda a hora e momento….

Médica:

Dê-lhe o meu número de telemóvel.

Patient_and_Doctor.jpg

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Anão lenhador!

por Moralez, em 11.10.16

Um anão chega à Amazónia com um machado de 15 centímetros e vai preencher os papéis para ser lenhador.

O capataz pergunta-lhe:

- Nome?

- Johnny Short.

- Idade?

- 25.

- Grau de experiência?

- Imensa. Rápido, eficaz e trabalhador. Corto tudo num instante.

- Local anterior de trabalho?

- Deserto do Saara.

- Saara? Ouça lá, está a gozar comigo? No Saara não há árvores!

- Não há agora. Havia de ver aquilo antes de eu ir para lá...

 

 So long fellows!

 

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O Moralez está a ficar famoso!

por Moralez, em 10.10.16

Qual não é o meu espanto quando vejo num hipermercado (publicidade possível) o meu vinho MORalez é um orgulho muito grande para mim.

Vinho_MORalez.jpg

 

So long fellows.

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