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Um dia, no escritório de advocacia, um homem reparou que o colega, muito conservador, estava a usar um brinco.
- Não sabia que gostavas desse tipo de coisas - comentou.
- Não é nada de especial, é só um brinco - replicou o colega.
- Há quanto tempo é que usas?
- Desde que a minha mulher o encontrou, no meu carro, na semana passada e eu disse que era meu...
So long fellows!
Bruno estava a ser julgado por assassinato. Havia evidências indiscutíveis sobre a culpa do réu, mas o cadáver nunca apareceu. Quase no fim da sua sustentação oral, o advogado, receoso de que seu cliente fosse condenado, recorreu a um truque:
- Senhoras e senhores do júri, senhor Juiz, eu tenho uma surpresa para todos! - disse o advogado olhando para o seu relógio. - Dentro de dois minutos, a pessoa que aqui se presume assassinada, entrará na sala deste Tribunal. - E olhou para a porta.
Os jurados, surpresos, também ansiosos, ficaram olhando para a porta.
Decorreram-se dois longos minutos e nada aconteceu.
O advogado, então, completou: - Realmente, todos vocês olharam para a porta com a expectativa de ver a suposta vítima. Portanto, ficou claro que todos têm dúvida neste caso, se alguém realmente foi morto. Por isso insisto para que vocês considerem o meu cliente inocente. (In dubio pro reo = na dúvida a favor do réu.)
Os jurados, visivelmente surpresos, retiraram-se para a decisão final. Alguns minutos depois, o júri voltou e pronunciou o veredicto:
- CULPADO!
- Mas como? - Perguntou o advogado. - Eu vi que todos vocês olharam fixamente para a porta, é de se concluir que estavam em dúvida! Como condenaram na dúvida?
E o juiz esclareceu:
- Sim, todos nós olhamos para a porta, menos o Bruno...
So long fellows!
Uma instituição de caridade nunca tinha recebido uma doação de um dos advogados mais ricos da cidade. O diretor da instituição decidiu ir falar com o advogado:
- Os nossos registros mostram que o senhor ganha mais de € 250.000,00 por ano, e assim mesmo nunca fez uma pequena doação para nossa caridade. Gostaria de contribuir agora?
O advogado respondeu:
- A sua pesquisa apurou que a minha mãe está muito doente e que as contas médicas são muito superiores a renda anual dela?
- Ah, não! - murmurou o diretor.
- Ou que o meu irmão é cego e desempregado? continuou o advogado.
O diretor nem se atreveu a abrir a boca.
- Ou que o marido da minha irmã morreu num acidente e deixou-a sem um tostão e com cinco filhos menores para criar? - Disse o advogado, já com ar de indignação.
O diretor já sentindo-se humilhado disse:
-Eu não tinha a menor ideia disso tudo ...
- Então, disse o advogado, se eu não dou um tostão a eles, por que iria dar à sua instituição?
So long fellows!
Sua mente perversa, se vês alguma coisa que não sejam pés, procura rapidamente um psiquiatra….
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