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Uns gostam do Sócrates outros do Costa! Eu cá gosto de um litro de cerveja com churrasco, batata frita e pão de alho...
So long fellows!
– Desculpe, senhor, mas sem convite não posso deixá-lo entrar.
– Mas, eu sou António Costa, o Primeiro Ministro!
– Então, mostre-me os seus documentos.
– É que também não tenho os documentos, esqueci-me da carteira.
– Desculpe-me, mas não vou poder deixá-lo entrar!
– O quê? O senhor nunca me viu na TV? Olhe bem para a minha cara!
– De facto, o senhor é muito parecido com o Primeiro Ministro, mas sabe como é… existem muitos sósias do Costa por aí… O senhor vai ter de provar que é mesmo o António Costa.
– Mas o que quer que eu faça?
– O Senhor é que sabe! O Ronaldo também se esqueceu dos documentos, eu dei-lhe uma bola de futebol e ele fez uma demonstração que logo me convenceu. A Mariza também se esqueceu dos documentos e fez uma demonstração a cantar fado que provou ser quem dizia ser.
– Porra, mas eu não sei fazer nada!
– Desculpe-me pelo inconveniente causado, Sr. Primeiro Ministro. Faça o favor de entrar!
So long fellows!
Um ministro português recebeu, em Lisboa, um ministro angolano. Simpático, o ministro português convidou o outro a ir lá a casa. O ministro angolano foi e ficou espantado com a bela vivenda. Em bairro chiquérrimo e com piscina. Com o informalíssimo dos luandenses pôs-se a fazer perguntas.
- Com um ordenado que não chega a 5 mil euros limpos, como é que o meu amigo conseguiu tudo isto? Não me diga que era rico antes de ir para o Governo?
O ministro português sorriu, disse que não, antes não era rico. E em jeito de quem quer dar explicações, convidou o outro a ir até à janela.
- Está a ver aquela auto-estrada?
- Sim – respondeu o angolano.
- Pois ela foi adjudicada por 100 milhões. Mas, na verdade, só custou 90… – disse o português, piscando o olho.
Semanas depois, o ministro português foi de viagem a Luanda. O angolano quis retribuir a simpatia e convidou-o a ir lá a casa. Era um palácio, com varandas viradas para o pôr-do-Sol do Mussulo, jardins japoneses e piscinas em cascata. O português nem queria acreditar, gaguejou perguntas sobre como era possível um homem público ter uma mansão daquelas. O angolano levou-o à janela.
- Está a ver aquela auto-estrada?
- Não.
- Nem eu…
So long fellows!
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