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Ao fim da tarde, um ginecologista aguarda a sua última paciente, que não chega.
Depois de meia hora de espera, supõe que esta já não virá, dispensa a assistente e resolve tomar um gin tónico, para relaxar antes de voltar para casa.
Instala-se confortavelmente numa poltrona e começa a ler o jornal quando toca a campainha. É a paciente que chega toda esbaforida e a pedir desculpas pelo atraso.
- Não tem importância – responde o médico. Olhe, eu estava a beber um gin tónico enquanto a esperava. Quer um também, para relaxar um pouco?
- Aceito com prazer – responde a paciente, aliviada por ainda poder ser atendida.
Ele serve-lhe um copo, senta-se à sua frente e começam a conversar sobre banalidades. De repente ouve-se um barulho de chave na porta do consultório. O médico tem um sobressalto, levanta-se bruscamente e diz:
- A minha mulher! Ela é tão ciumenta! Se nos ouvir a conversar sozinhos, faz uma cena! Rápido! Tire a roupa e abra as pernas!!!
So long fellows!
O relato de Luísa numa ida atribulada ao ginecologista…
Tinha agendada uma consulta com o meu ginecologista durante a semana. Numa manhã bem cedo, recebo a chamada do consultório a dizer que a minha consulta foi alterada para esta mesma manhã às 9h30. Eu tinha acabado de despachar todos os miúdos para a escola, e já eram 8h45. O percurso até ao consultório levava-me aproximadamente 35 minutos, logo não tinha muito tempo a perder. Assim como a maioria das mulheres fazem, gosto de me esmerar na higiene quando vou a estas consultas, mas dessa vez, não ia dar tempo de o fazer!
Então, corri escadas acima, arranquei o meu pijama, molhei a toalhinha que estava na beira da banheira, e dei um banho de gato naquela “área” para assegurar que eu estava ao menos apresentável. Deitei a toalhinha no cesto de roupas sujas, vesti a roupa, saltei para dentro do carro e voei para a consulta.
Estava eu sentada há apenas alguns minutos na sala de espera quando fui chamada. Já sabendo os procedimentos, assim como todas sabem, coloquei-me em cima da mesa de exames, e comecei a olhar para o outro lado, aparentando estar em Paris ou qualquer outro lugar a milhas de distância. Fiquei um pouco surpresa quando o médico disse: “Uau, sim senhor! Alguém fez um esforço extra esta manhã, não?”. Nem respondi, fingi que não era comigo.
Depois da consulta, já relaxada, voltei para casa. O restante do dia correu dentro da normalidade, fiz algumas compras, arrumei a casa, cozinhei. Depois da escola, quando a minha filha de 6 anos estava a brincar e chama-me na casa de banho e diz: “Mamã, onde está a minha toalhinha?”.
Disse-lhe: pega em outra do armário.
E ela responde: “Não! Preciso daquela que estava na beirada da banheira! Foi lá que guardei a minha purpurina e as minhas estrelinhas!”
Segundo a Luísa nunca mais voltará aquele médico!
So long fellows!
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