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– Desculpe, senhor, mas sem convite não posso deixá-lo entrar.
– Mas, eu sou António Costa, o Primeiro Ministro!
– Então, mostre-me os seus documentos.
– É que também não tenho os documentos, esqueci-me da carteira.
– Desculpe-me, mas não vou poder deixá-lo entrar!
– O quê? O senhor nunca me viu na TV? Olhe bem para a minha cara!
– De facto, o senhor é muito parecido com o Primeiro Ministro, mas sabe como é… existem muitos sósias do Costa por aí… O senhor vai ter de provar que é mesmo o António Costa.
– Mas o que quer que eu faça?
– O Senhor é que sabe! O Ronaldo também se esqueceu dos documentos, eu dei-lhe uma bola de futebol e ele fez uma demonstração que logo me convenceu. A Mariza também se esqueceu dos documentos e fez uma demonstração a cantar fado que provou ser quem dizia ser.
– Porra, mas eu não sei fazer nada!
– Desculpe-me pelo inconveniente causado, Sr. Primeiro Ministro. Faça o favor de entrar!
So long fellows!
O velho padre, durante anos, tinha trabalhado fielmente com o povo africano, mas voltou a Portugal, doente e moribundo. No Hospital Santa Maria é a notícia da hora. Já nos últimos suspiros, ele faz um sinal à enfermeira, que se aproxima. Sim, Padre? eu queria ver dois proeminentes políticos antes de morrer, António Costa e José Sócrates, sussurrou o padre.
Sim, Padre, verei o que posso fazer, respondeu a enfermeira. De imediato, ela entra em contato com S. Bento e logo recebe a notícia, ambos também gostariam muito de visitar o padre moribundo. A caminho do hospital, Costa diz a Sócrates:
Eu não sei porque o velho padre nos quer ver, mas certamente que isso vai ajudar a melhorar a nossa imagem perante a Igreja e o povo, o que é sempre bom.
Sócrates concordou. Era uma grande oportunidade para eles e até foi enviado um comunicado oficial à imprensa sobre a visita.
Quando chegaram ao quarto, com toda a imprensa presente, o velho padre pegou na mão de Costa, com sua mão direita e na mão de Sócrates, com sua esquerda.
Houve um grande silêncio e notou-se um ar de pureza e serenidade no semblante do padre, Sócrates então disse:
Padre, porque é que fomos nós os escolhidos, entre tantas pessoas, para estar ao seu lado no seu fim?
O Padre, lentamente, disse:
Sempre, em toda a minha vida, procurei ter como modelo o Nosso Senhor Jesus Cristo.
Amém, disse Costa.
Amém, disse Sócrates.
E o Padre concluiu:
Então ... como Ele morreu entre dois ladrões, eu quero fazer o mesmo!!!
PS: consta-se que os restantes ministros lamentaram-se por não terem sido igualmente convidados.
So long fellows!
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