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Estou a passar pela fase mais complicada da minha vida....
O governo e entidade patronal não querem que eu trabalhe....
A Psicogata não me quer em casa...
A polícia não me quer na rua...
O que devo fazer?
{ assim nascem os sem-abrigo }
So long fellows!
Tenho uma vida de sonho, invejem-se, passo as noites a sonhar e os dias a lembrar!
So long fellows!
Um senhor de 80 anos estava sentado num banco de jardim, a chorar copiosamente.
Um cavalheiro que passava pelo local, fica comovido com a cena e senta-se ao seu lado e resolve puxar assunto:
- O que o aflige, meu senhor?
- Estou apaixonado por uma mulher de 22 anos.
- E o que há de mal nisso? O senhor não é correspondido?
- Claro que sou e muito, mas não é o que você está a pensar, nós moramos juntos, ela é extremamente bonita e jeitosa, ainda por cima, cozinha muito bem, nunca grita ou está mal disposta comigo e passamos quase todo o dia deitados na cama, você sabe como é….
- Então, eu não entendo uma coisa, parece-me que vocês estão a viver uma relação mais que perfeita, não sei porque o senhor está a chorar?
- Esqueci-me onde moro!
So long fellows!
A vida é passageira, eu sei, aprendo com facilidade, mas então porque não deixo a vida surpreender-me?
Surpreender-me com Momentos Mágicos, tenho que aceitar com gratidão o plano secreto da vida, o qual não domino, cheio de momentos que inexplicavelmente são envolvidos em olhares, gestos, emoções e amor.
Tenho que me permitir ao diferente, ao novo, ao inusitado, estar preparado para infinitas emoções, sempre, todos os dias da minha vida.
A vida, por vezes, surpreende-me de uma forma amarga e triste, obrigando-me a caminhos impensáveis, em locais que jamais imaginaria estar, a vida é mesmo assim, tento construir a minha vida pedra a pedra e com isso vou aprendendo, ora com os triunfos ora com os fracassos. A vida na sua essência é um quebra-cabeças enorme, não consigo vislumbrar o que será da minha vida de hoje em diante, não tenho esse dom, o futuro é uma incógnita, mas posso aprender a compreender o passado e construir um futuro sobre essa base, cabe-me a mim não cair nos mesmos erros, tirar conclusões e aceitar as minhas decisões.
Nada é por acaso nesta vida, só não posso é desistir, nunca.
Mas, a vida também me surpreende de uma forma generosa, inesperada, essas surpresas chegam como presentes, que por muitos anos desejei, mas fico-os a ver escapar como a água de uma fonte a escorrer pelas minhas mãos abertas, deixo-a passar num simples toque suave, passa por mim sem marcar e por mais abertos que estejam os meus olhos, parecem sempre fechados, impossibilitados de ver mais à frente, eu estou aqui, talvez não tenha percebido a existência ou a existência tenha percebido a mim.
Como é normal a vida surpreende-me a cada dia e hoje reconheço que apesar de tudo, quando penso que tenho tudo controlado, tenho uma nova surpresa para me fazer feliz e tenho de aprender a aproveitar porque tenho de me permitir a esse direito.
Não posso deixar para amanhã, o que posso viver hoje... tenho de perder o medo de errar.
O melhor é seguir em frente e deixar a vida surpreender-me.
Moralez
So long and surprise me!
Estou confortavelmente instalado na minha vida, sei de onde vim, o que faço e para onde vou, na minha mente existe um plano mais ou menos predefinido e com mais curva, menos curva, um desvio aqui, outro desvio ali, mantenho o caminho e sigo o rumo que escolhi.
O plano não é elaborado, nem rebuscado, a felicidade advém da simplicidade, e há muito que aprendi que as coisas com mais significado são as que aparentam ser banais.
Na minha cabeça há muito que o plano deixou de ser um esboço para ser um desenho definitivo, abandonei os lápis, preferi a tinta permanente e os rabiscos ganharam contornos definitivos.
Os desenhos que traço são depurados de ilusões, são verdadeiros, calculados e realistas, tal como eu, espelham os meus sonhos filtrados pela minha realidade. Acredito que quanto mais simples são as nossas aspirações, mais facilmente as concretizamos.
Mas nem só a minha tinta escreve a minha vida, há pinturas externas que interferem com o meu desenho, algumas tintas tornam a minha pintura mais colorida, mais rica, mais bonita, outras tintas são borrões que sujam, mancham e tingem a tela.
Há uns meses deparei-me com um borrão imprevisto, um dos frascos que alimentava o meu desenho, entornou-se e derramou uma tinta escura e viscosa no meu desenho, o meu desenho transformou-se, perdeu a nitidez, as cores alegres e a definição dos contornos.
Subitamente a mancha que começou pequena estava a espalhar-se por toda a parte e a devorar todo o meu desenho, a consumir as cores, os traços, as linhas, tentei limpar, desenhar de novo, mas as linhas desvaneciam-se, os borrões aumentavam.
Questionei o meu plano, as linhas que desenhei, as cores que escolhi, revi vezes sem conta as minhas escolhas, as escolhas que fizeram este borrão não foram minhas, mas o borrão estava ali e tinha de lidar com ele.
Sei que a vida é imprevisível, é muito mais imprevisível do que a maioria das pessoas sabe, tive de aprender a lidar com isso ainda novo, quando na vida faltou uma cor, uma cor primária, essencial que nunca poderá ser substituída.
Aprendi a pintar sem ela, o meu desenho é um pouco mais pobre, nunca está totalmente colorido, mas lentamente voltou a ter as cores da felicidade. São borrões da vida e temos que aprender a pintar por cima deles.
Este foi um borrão diferente, levou-me a questionar as minhas cores, pois não conseguia encontrar sentido, propósito, motivo, abruptamente estava tudo mesclado, uma enorme névoa caiu sobre a tela e eu simplesmente não conseguia ter clareza para definir os contornos.
Sorte, justiça, acaso, arrependimento, milagre, o frasco ergueu-se e absorveu a tinta derramada numa mudança tão brusca que parece inacreditável, o desenho que julgava perdido reapareceu, o meu plano, o meu rumo está novamente visível.
Perfilo todos os pincéis perfeitamente alinhados diante de mim, a palete de cores impecavelmente organizada, vislumbro os lápis, escolho um e desenho com a mão firme e traço certeiro a primeira linha, o primeiro esboço do desenho que alicerço na mente e trasponho na tela, há espaço para criar e eu sinto-me novamente confiante, inspirado e feliz.
A vida é um conjunto de cores que mudam de tonalidade e forma, quando menos esperava a minha pintou-se com as cores vivas da Primavera mesmo que lá fora as cores sejam de Outono.
Apenas tenho de fazer as cores fluírem e colorirem o meu desenho com pinceladas precisas e harmoniosas.
Obrigado a todos que nos dias mais cinzentos gentilmente me cederam pinceladas das suas cores para colorirem o meu desenho.
So long fellows!
É tão mais fácil quando se compreende que não é necessário concordar, basta aceitar diferentes pontos de vista.
Em caso de dúvida, podes estar errado....
So long fellows!
Andar um par de anos para criar um blog e começar o blog com um título como este. Isto promete sem dúvida
Prazer, eu sou o Moralez. Podem tratar-me por Mor. (pronuncia-se Mór)
Sou designer por opção porque acho que poderia ser qualquer coisa, sou quase um faz tudo ou quase desfaz tudo (depende dos dias). Sou do Porto e vivo nos seus arredores.
Sempre gostei de mostrar às pessoas como as coisas podem ser simples e que o segredo de tudo está sempre na perspetiva e não na situação.
Amante do comportamento humano e suas facetas, sou observador, perspicaz, rigoroso, humilde, preciso, rezinga e pontual… Apaixonado pelos conhecimentos empíricos da vida, por cozido à portuguesa e mousse de chocolate. Acredito fielmente que os sorrisos podem curar qualquer coisa.
Sou elétrico, vivo para sentir, estou sempre em busca de uma razão para tudo e com isso sofro mais... Sou firme, por vezes durão. Sou viciado nas relações humanas, adoro estar rodeado de pessoas… Adoro rir até doer a barriga e tenho mais de mil defeitos.
E é assim que eu vivo, entre o limiar do que é ser insano e o que é ser tão-somente normal!
Fico-me por aqui, haveria muito mais a dizer sobre mim mas isso fica para outras novas revelações…
So long fellows!
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